Fernando Namora
Fernando Gonçalves Namora (* 15. April 1919 in Condeixa-a-Nova, Portugal; † 31. Januar 1989 in Lissabon) war ein portugiesischer Schriftsteller. Er gilt als Vertreter des Neorealismus.
Leben
Fernando Namora absolvierte 1942 die Medizinische Fakultät der Universität Coimbra, war zunächst Landarzt im Alentejo und zog später nach Lissabon. Namora schrieb psychologisch-realistische Romane und Erzählungen sowie Lyrik. Zeitweise malte er auch.
1988 wurde er mit dem Großkreuz des Ordens des Infanten Dom Henrique ausgezeichnet.
Werke
- Lyrik
- Relevos. 1937
- Mar de Sargaços. 1940
- Terra. 1941
- As Frias Madrugadas. 1959
- Marketing. 1969
- Nome para uma Casa. 1984
- Romane
- As Sete Partidas do Mundo. 1938
- Fogo na Noite Escura. 1943
- Casa da Malta. 1945
- Minas de San Francisco. 1946 (deutsch: Gold aus schwarzen Steinen)
- A Noite e a Madrugada. 1950
- O Trigo e o Joio. 1954 (deutsch: Spreu und Weizen)
- O Homem Disfarçado. 1957 (deutsch: Der Mann mit der Maske)
- O Cidade Solitária. 1959
- Domingo à tarde. 1961 (deutsch: Sonntagnachmittag)
- Os Clandestinos. 1972 (deutsch: Im Verborgenen)
- Resposta a Matilde. 1980
- O Rio Triste. 1982 (deutsch: Der Traurige Fluss)
- Erzählungen und Reisen
- Retalhos da vida de um médico, 2 Tle. 1949–1963 (deutsch: Landarzt in Portugal)
- Diàlogo em setembro. 1966
- Um Sino na Montanha. 1968
- Os Adoradores do Sol. 1971
- Estamos no Vento. 1974
- A Nave de Pedra. 1975
- Cavalgada Cinzenta. 1977
- URSS mal amada, bem amada. 1986
- Sentados na Relva. 1986
- Biografie
- Deuses e Demónios da Medicina 1952
- Tagebuch
- Jornal sem data. 1988
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